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Não é impossível que mulheres que trabalham sejam interesseiras

Brasileiros tem o péssimo habito de definir as coisas através de estereótipos. Quando falamos em mulheres interesseiras, a primeira coisa que chega nas mentes da maioria dos brasileiros é aquela loira metida com cara de amazona sueca, com cerca de 25 anos casada com um magnata de 80 anos de idade. Se os casais fogem deste modelo, as pessoas costumam dizer: é o amooorr...

Mas as coisas não são assim. Vivemos numa silenciosa guerra dos sexos onde cada sexo briga com o outro para satisfazer o seu próprio interesse. Homens e mulheres querem ter os mesmos direitos, mas nunca os mesmos deveres. E é aí que o pau come, é aí que  Femismo (o "machismo" das mulheres - não confundam com Feminismo, que é a luta das mulheres pela igualdade de direitos e deveres) e o Machismo se fortalecem.

As mulheres são educadas a serem interesseiras. Crescem acostumadas com a ideia de que homem existe para proteger e sustentar e não para amar. No Brasil, homens não amam mulheres, amam times de futebol. E para compensar a falta de amor recebido por parte desses sapos vestidos de príncipes, nada melhor do que tentar arrancar uns bons trocados.

Mas muita gente não acredita que mulheres possam ser interesseiras numa época onde - pelo menos em tese - as mulheres entram facilmente no mercado de trabalho (o teste do sofá e o book rosa ajudam bastante em alguns casos). Se baseiam no estereótipo criado pelo caso da falecida Anna Nicole Smith que se casou com um homem rico 60 anos mais velho que ela.

Mas noto que pelo menos 70% das mulheres sejam interesseiras. Mesmo que os maridos sejam jovens e bonitos, a situação profissional deles é bastante observada. Um critério muito importante para que as mulheres façam o juiz de paz bater o martelo e dizerem: é este quem eu quero casar. Dando início a uma modorrenta vida conjugal, onde gastos inúteis compensam a monotonia do falso amor.

Mas as pessoas anda continuam dizendo: como ela é interesseira se ela trabalha? E muitas vezes com uma profissão prestigiada e bem remunerada? Vamos usar a lógica para explicar isso aqui.

Entenda a lógica das interesseiras

Primeiro, na cultura machista/femista, as mulheres não são obrigadas a trabalhar. É recomendável que trabalhem, mas não é cobrado delas com o mesmo rigos cobrado dos homens. Mulher que não trabalha não é vagabunda desde que se case com algum homem. Portanto, mulheres são educadas para casar, ter filhos e escolher um homem que possa suprir financeiramente este projeto de vida.

Mulheres decidem trabalhar porque no mundo moderno ser dona de casa perdeu o status. Pega mal para uma mulher dizer para as amigas que não tem uma profissão, além de que as tarefas domésticas são cansativas e angustiantes. Melhor fugir disso.

Aí é que o emprego entra, o que favorece a entrada de um bom trocado para os bolsos delas. Mas elas não estão satisfeitas. Como foram educadas para casar e ter filhos, é bom encontrar um trouxa para fazer este papel.

Mulheres bem empregadas nunca se casam com pé rapados (nome dado a profissionais sem prestígio, com base no fato de que trabalham geralmente calçando chinelos ou sapatos de sola achatada). É preciso que o eleito esteja em uma profissão prestigiada. Médicos, advogados, engenheiros, celebridades e principalmente profissionais em cargos de liderança são os tipos observados. 

Nem precisam ser bonitos ou ter uma personalidade agradável. Estando nestes empregos com estabilidade já é uma preciosa qualidade. Se a rotina conjugal for uma merda, inventa-se uma "romântica" viagem para Paris para tirar selfie com a Torre Eiffel que tudo se resolve. Viagem paga pelo trouxa escolhido para o papel de marido.

Normalmente as mulheres que trabalham reservam sua renda para filhos e para as obrigações no orçamento. O supérfluo é geralmente pago pelos maridos trouxas que foram educados a pensar que dar dinheiro para esposas oportunistas é uma prova de amor.

Há profissões femininas em que surgem mulheres interesseiras que só se casam com figurões, como jornalistas (há muitas confirmadamente casadas com magnatas) e médicas/dentistas. Mulheres dessas profissões tem preferido se casar com homens privilegiados, em sua maioria detentores de exploradores cargos de liderança. O que sugere que são maridos ruins em dar afeto.

E cá para nós: se uma mulher ganha R$ 5.000,00 por mês, porque é impossível imaginar que ela tenha como meta ganhar mais R$ 5.000,00 dados de mão beijada pelo maridinho em troca de inúmeras noites de prazer em cima de uma caríssima cama de realeza?

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