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Mostrando postagens de abril, 2021

O que a maioria chama de "amor" é na verdade a empolgação pela novidade

O que é abstrato só pode ser justificado de forma subjetiva, através de palpites. Como o abstrato nem sempre é real, mas fascina todo mundo, muitos chegam, cada um com a sua teoria delirante, frequentemente conflituosa com o mundo real, para tentar definir o indefinível. O que a maioria das pessoas chama de "amor" é uma dessas coisas abstratas, frequentemente justificadas através de achismos. O amor, que deveria ser tratado como um sinônimo de altruísmo, acabou sendo usado como justificativa para qualquer motivo que faça com que os casais se unam e se estabilizem. Mesmo que os motivos sejam os mais diversos possíveis, incluindo o moralmente reprovado interesse financeiro, as justificativas sempre usam a imagem fantasiosa e romantizada do amor. Estas justificativas não raramente lançam mão de estereótipos consagrados pelas obras românticas de ficção, tentando enxergar nobreza em algo que é tão banal e comum. Afinal, é bonito para muitos estarem cada um ligados a outra pessoa -