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Confinamento estimula onda de divórcios

O casamento é um dos rituais que fazem parte da vida adulta. Quem deseja ser incluído na sociedade, deve cumprir uma série de rituais e arrumar alguém para conviver o resto da vida no mesmo teto é essencial para que um adulto obtenha respeito social e possa satisfazer as necessidades que dependem de decisão alheia. 

Só que este ritual choca com o instinto humano, que não é o de alguém monogâmico. Seres humanos são naturalmente poligâmicos e o casamento só ocorre porque as religiões impuseram este costume nas regras de bom convívio social. 

Para driblar o cumprimento deste ritual, sabendo que se vai conviver com a mesma companhia para o resto da vida, temos a "bênção" da vida profissional que existe para romper com esta rotina, nos fazendo distanciar momentaneamente daquele cônjuge que acreditamos amar.

Só que com a chegada do coronavírus e da necessidade de confinamento doméstico, casamentos foram colocados a prova, mostrando que não amamos nossos cônjuges como pensávamos e que só contraímos matrimônio com alguém para agradar a sociedade, principalmente amigos, parentes, colegas e patrões, todos educados a respeitar apenas quem possui marido ou esposa, condenando quem opta pela solteirice eterna como se este fosse um perdedor social.

O confinamento nos obriga a ficar mais tempo com o cônjuge, sem aquela "folga" dada pela rotina profissional que nos obriga a ficar longe de casa pelo menos 8 horas por dia. Ficando mais tempos juntos, os cônjuges passam a se conhecer melhor e descobrir as diferenças de personalidade que ignoraram quando estavam no processo de conquista.

A descoberta da falta de afinidade ignorada na entrada do altar tem feito com que casais brigassem durante o confinamento, o que está provocando uma onda de divórcios pelo mundo. Não somente pessoas morrerão não somente de COVID-19 e de suicídio por não suportar o isolamento como também casamentos se encerrarão pela descoberta do erro de levar para casa alguém tão divergente.

Certamente as relações humanas mudarão  com este imenso confinamento. Não sabemos o que surgira após isso tudo. Mas já sabemos que haverão novos solteiros que acabaram de perceber o erro de ter se casado sem conhecer o seu companheiro, só para agradar a sociedade, entrando na alegre festinha dos casados. Esta Arca de Nóe humana que ninguém quer ficar de fora.

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