Pular para o conteúdo principal

Composta por maioria de casados, Esquerda quer impedir a democracia na vida afetiva

Apesar de sermos um blog que segue orientação política de esquerda, não confiamos totalmente nas personalidades de esquerda, que mostram falta de empenho em combater o golpe e que demonstra um certo conservadorismo quando toca em assuntos como cultura, religião e costumes sociais.

Tenho a consciência de que uma pessoa que está bem de vida, ou que tem condições de se virar, não tem a noção das dificuldades de quem é impedido pelo sistema de alcançar um lugar ao sol. Por isso que muitas causas humanitárias passam longe das discusões das esquerdas ou são tratadas com superficialidade, por haver uma grande maioria de pessoas que tenha resolvido tais problemas.

Parece que para as esquerdas, não existe carência afetiva. Além disso, para combater a solução, apelam para soluções estereotipadas como paqueras em bares ou em aplicativos duvidosos de paquera. Para piorar ainda impuseram um código de conduta rígido como uma reação ao assédio irresponsável. Vamos falar um pouco mais sobre isso.

Somos contra o assédio. Mas não podemos usar o combate ao assédio punindo justamente homens bem intencionados como se eles fossem "tarados em potencial", impondo um conjunto de regras rígidas de paquera que nem todos se encontram nas condições de seguir. As esquerdas, empenhadas de forma subjetiva - e um tanto preconceituosa - no combate ao assédio, se esqueceram do contexto ao redor deste combate.

Várias celebridades francesas fizeram críticas sensatas ao modo de como as campanhas anti-assédio tem sido feitas e foram duramente criticadas. Prevaleceu a forma de combate norte-americana, mais truculenta e com regras mais rígidas na hora da paquera. Estranho ver as esquerdas do lado de seus "arqui-inimigos" norte-americanos.

No fim, os solitários acabam ficando sem opções para sair da solidão crônica em que se encontram, pois são obrigados a seguir as formas tradicionais de paquera, imposta pelas regras sociais e corroborada pela esquerda que demonstra franco progressismo em assuntos sobre política e economia, mas derrapa feio no mais retrógrado conservadorismo quando o assunto é cultura, religião, lazer e costumes sociais.

Enquanto os esquerdistas vão se virando nos meios tradicionais impostos pelo establishment midiático pro-EUA, esquerdistas realmente sedentos por mudanças sociais seguem sozinhos, pois se recusam a aderir a formas que, por impossibilidade ou por vontade própria (a recusa é um direito) são as mais tradicionais na hora de conhecer gente nova para namorar e conviver.

A esquerdas deveria ser mais democráticas nos assuntos relativos a paquera e namoro.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que significa Sugar Daddy?

Muito se fala em "Sugar Daddy", o "Papai Açúcar". Mas realmente o que significa este termo e como atua este tipo de pessoa? Sugar Daddy é uma forma estranha de relacionamento entre um homem muito idoso e uma mulher muito jovem. É algo meio secreto, quase ilegal, socialmente reprovável, que não pode ser assumido publicamente. Consiste no seguinte: um homem idoso, geralmente muito rico ou financeiramente estabilizado, paga uma jovem mulher (Sugar Baby), esta necessitando de alguma ajuda financeira ou impulso para a vida profissional.  Normalmente, a relação da Sugar Babby com o seu Sugar Daddy é distanciada, não somente pela falta de afinidade óbvia entre ambos, mas pelo relacionamento ser uma farsa, na verdade um acordo profissional em que um paga e outro recebe. Como em qualquer acordo selado por contrato (neste caso, a certidão de casamento). A Sugar Baby pode ter a sua vida normal sozinha, até tendo namorados, que não podem ser publicamente assumidos, curtindo a s...

Mulheres cariocas são infiéis porque são interesseiras

É um mito, infelizmente comprovado na realidade, de que as mulheres cariocas são infiéis. Apesar de ser um mito conhecido, ninguém se preocupou em saber o real motivo disto. Nossa equipe resolveu pesquisar, ligando vários fatos, e chegamos a uma conclusão. Por incrível que pareça, para entender tudo, é preciso partir do princípio de que o povo carioca adora diversão e consumismo. Por ser a capital cultural do país (a capital política é Brasília e a econômica, São Paulo), além de ser o reduto de celebridades e artistas por ser o centro midiático do país, é natural que isto influencie o estilo de vida de seus habitantes. Cariocas querem consumir e consumir exige dinheiro. E dinheiro é dado por outras pessoas, necessitando de contato humano. Amizades, namoros e contatos profissionais são essenciais na obtenção de direitos, incluindo dinheiro. Ou seja, as mulheres, numa sociedade de consumo, tem que se casar por dinheiro. Não que as mulheres fossem incapazes de conseguir gan...

Pessoas insistem em separar violência doméstica com a conquista amorosa

Um mal sempre deve ser cortado pela raiz, para que não volte a crescer. A raiz é o que chamamos a origem de alguma coisa, uma espécie de órgão vital que mantém esta coisa viva e em desenvolvimento. Mas tem gente que prefere cortar o mal pelo caule, se esquecendo que desta forma, o mal sempre renasce e não raramente se fortalece, tornando cada vez mais difícil de ser eliminado. É o que pensam os que ignoram a influência de uma boa escolha afetiva na prevenção da violência doméstica. Todos os casos de violência doméstica são acompanhados com o pensamento de que "eu não sabia que o meu marido era tão violento". Não sabia? Bom, vejamos. A mulher escolhe um homem com jeito de agressivo, com porte de agressivo, com histórico de agressivo e depois diz que "não sabia que ele ele era tão agressivo"? Tradicionalmente, homem agressivos conquistam as mulheres com mais facilidade, tanto pela cara de pau que os enche de coragem para tomar a iniciativa, quanto o fato de...