Pular para o conteúdo principal

Moralismo religioso e social impede que homens briguem pelas mesmas fêmeas

Em inúmeras espécies animais vemos machos brigando pelas fêmeas. Se dois machos querem, por algum motivo, a mesma fêmea, trava-se uma luta feroz, praticamente mortífera, em que o sobrevivente da luta se torna o macho que irá se acasalar com a fêmea. mas porque nos seres humanos isso não acontece?

Os seres humanos vivem numa falsa paz. Supostamente por motivos racionais, os homens preferem entrar em acordos do que brigar. Mas esses acordos não são tão racionais e frequentemente nem justos são. É aquele típico acordo entre o forte e o fraco. 

O acordo consiste em elaborar a vitória do forte antes mesmo da briga começar. Com base em critérios estabelecidos pelas regras sociais, o forte (ou bem sucedido, mais capaz, etc.) estabelece que é dele o direito de pegar as melhores mulheres enquanto o perdedor fica com as mulheres menos atraentes.

Este tipo de acordo é reforçado pela religiosidade, que proíbe dos homens de terem a mesma briga mortal que outras espécies animais possuem. Claro que é um acordo unilateral que favorece os homens mais capazes, pois nosso sistema sócio-econômico é competitivo e feito para que privilegiados fiquem com a melhor fatia do bolo. Mas dando aparência de acordo, a injustiça acaba parecendo justa.

As religiões, que controlam a moral e privatizaram a bondade humana, estabeleceram que todos são irmãos e que tudo deve ser resolvido pacificamente. Mas como as mesmas nunca se empenharam em verdadeira justiça social, acaba-se favorecendo este acordo falsamente pacífico em que o mais capaz fica com o sucesso e o menos capaz fica com o fracasso. 

Brigar é algo muito feio para a espécie humana, que deve sempre se empenhar em resolver tudo por acordos, mesmo unilaterais. Por isso que vemos homens, atraídos pelas mesmas fêmeas, em que3 o mais capaz ou o primeiro a chegar pega para si a mulher desejada enquanto o outro é obrigado a aceitar a derrota e se virar para arrumar outra mulher, em geral, de qualidade inferior a que foi conquistada.

Seria muito menos hipócrita se as brigas ocorressem na espécie humana. Mas felizmente por um lado - ninguém morre por brigar por uma fêmea - e infelizmente por outro - os menos capazes tem que se virar em escolher entre a solidão ou fêmeas de qualidade duvidosa - os acordos humanos impedem que chova sangue por causa de conquistas amorosas. Quem perde deve aceitar o que sobrou.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

Em baixa, boazudas aceitam namorar sem interesse

A lei da oferta e da procura sempre existiu na vida afetiva. Ninguém gosta de assumir, mas sabemos muito bem que quanto mais desejado for o produto, mais dificuldade de adquiri-lo ele terá. Mulheres que são mais atraentes costumam ser mais difíceis de se conquistar, como produtos mais procurados costumam custar mais caro. Enquanto as jornalistas, mulheres mais desejadas do país, estão se casando com profissionais que ocupam cargos de liderança (o que já acende o alerta amarelo que detecta uma "pistoleira"), as musas "sensuais" que ganham dinheiro em expor seus corpos sem motivo algum (como paniquetes, dançarinas, calipígias, funqueiras, etc.), agora em baixa, agora deram de aceitar qualquer tipo de homem, por mais fraco e pobre que possa parecer. Trocando em miúdos, ficou "mais barato" e fácil conquistar uma musa como quaisquer das concorrentes do concurso Miss Bum Bum. Homens que ocupam cargos de liderança normalmente detestam mulheres "se

Mulheres cariocas são infiéis porque são interesseiras

É um mito, infelizmente comprovado na realidade, de que as mulheres cariocas são infiéis. Apesar de ser um mito conhecido, ninguém se preocupou em saber o real motivo disto. Nossa equipe resolveu pesquisar, ligando vários fatos, e chegamos a uma conclusão. Por incrível que pareça, para entender tudo, é preciso partir do princípio de que o povo carioca adora diversão e consumismo. Por ser a capital cultural do país (a capital política é Brasília e a econômica, São Paulo), além de ser o reduto de celebridades e artistas por ser o centro midiático do país, é natural que isto influencie o estilo de vida de seus habitantes. Cariocas querem consumir e consumir exige dinheiro. E dinheiro é dado por outras pessoas, necessitando de contato humano. Amizades, namoros e contatos profissionais são essenciais na obtenção de direitos, incluindo dinheiro. Ou seja, as mulheres, numa sociedade de consumo, tem que se casar por dinheiro. Não que as mulheres fossem incapazes de conseguir gan

Caio Castro gera polêmica ao dizer que homem não é obrigado a pagar refeição no primeiro encontro

Uma declaração do ator Caio Castro irritou as feministas em uma declaração que movimentou a internet nos últimos dias. Em uma entrevista para o podcast Sua Brother, o ator disse que os homens não deveriam ser obrigados a pagar a refeição em um primeiro encontro. Segundo ele, o pagamento deveria ser voluntário por parte do homem. "Qual a diferença de pagar a conta e ter que pagar a conta? Me incomoda muito essa sensação de ter que sustentar, ter que pagar… Eu não tenho que fazer p*rr* nenhuma. Faço questão de te chamar para jantar, vou ao banheiro, já pago a conta… Não chega nem conta, já está resolvido… Agora, pediu a conta e não se mexeu e não perguntou nunca, como se eu tivesse esse papel? Você não é minha filha.". A declaração revoltou muita gente, principalmente as feministas. Para elas, num pensamento contraditório, coerente em um país que culturalmente aceita contradições, o ato de pagar no primeiro encontro deve ser obrigatório por ser uma gentileza.  Ué, se é gentilez