É uma ingenuidade acreditar que as mulheres escolhem seus parceiros por critérios que vão além de proteção e sustento. Há mulheres que escolhem seus homens fora de tais critérios, mas elas pertencem a uma minoria esmagada. Para grande maioria das mulheres o mais importante é escolher quem vai lhe dar dinheiro e proteção. O resto é supérfluo.
A afinidade de ideias, algo indispensável para o sucesso de um relacionamento, é frequentemente desprezada na hora de escolher um homem. A afinidade se limita quase sempre ao lugar onde os cônjuges se conhecem, como se o fato de ir a um mesmo lugar sugerisse uma sintonia de pensamento, o que é muito relativo e passível de não acontecer.
São muitos os casais formados por homens e mulheres que divergem em muitos pontos. Isso poderia ser tolerado se as pessoas estivessem dispostas a diálogo e a mudança de ideias. Mas numa sociedade que trata opinião como patrimônio e se recusa a mudar de ideia mesmo quando ela esta errada ou gera danos, nunca é bom se casar com pessoas de ponto de vista opostos.
Isso acontece porque as mulheres costumam colocar a afinidade ideológica em segundo plano na hora de escolher seus parceiros. O que importa para elas, acima de tudo é que o homem seja forte, alto, decidido, extrovertido e ter uma profissão bem remunerada, de preferência socialmente prestigiada.
As mulheres acreditam que podem moldar a personalidade de um homem ao seu gosto e por isso não se importam em se casar com um opositor ideológico, desde que ele cumpra as funções de provedor e protetor com a maior perfeição possível.
Até porque, segundo o que nossa equipe concluiu após observar conversas e atitudes de várias mulheres, dá um certo prazer para cada mulher de ser responsável por melhorar o caráter de seus maridos, o que sugere que a falta de afinidade, por incrível que pareça, parece benéfica a elas. Isso explica porque mulheres meigas preferem maridos durões e vice-versa.
Mas é um erro acreditar nisso. Psicólogos e estudiosos especialistas em relacionamentos conjugais são taxativos em afirmar que a afinidade é essencial no sucesso de um relacionamento e que qualquer tentativa de mudança de mentes soa artificial.
De qualquer forma é sempre recomendável escolher como parceiro alguém que em sua trajetória de vida já carregue valores e ideias afins. É mais seguro se unir a alguém que já pense igual a nós, com experiência de vida semelhante. Pode crer, esta é a receita do sucesso e deveria ser o critério mais importante. Até porque proteção e sustento deveria ser obrigação de cada um consigo mesmo, sem depender de outro para isso.
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