Diz um mito machista que todos acreditam que os homens são sempre unidos, vivendo para ajudar uns aos outros. Esqueçam isso. É fantasia. Na verdade isso só acontece quando tudo está bem entre todos. Mas quando algo desejado é escasso e não pode ser dividido por todos, os dentes de lobo dos lobos dos homens começam a aparecer.
Cada homem quando estão a fim de uma mulher, vai direto nela e nem quer sabe de concorrência. A moral católica estipulou que os homens devem respeitar as conquistas de quem chega primeiro, mesmo que este não mereça ou faça mau uso de sua conquista. Quem chegou primeiro é o dono absoluto da presa e os concorrentes devem se retirar e procurar outra. E não se fala mais nisso.
No mundo animal, ainda é aceitável que dois machos briguem pela mesma fêmea. A briga chega a ser sanguenta a ponto de impor a condição de que a fêmea será de quem sobreviver, já que não raramente o perdedor é morto. Mas se brigas similares acontecerem com humanos, certamente haverá prisão de alguns, sobretudo o do perdedor, pode ser machucado por quem o prendeu e humilhado pela sociedade por causa do ato reprovável.
Resta aos perdedores aceitar a derrota de cabeça baixa e sair a procura da fêmea menos interessante, já que a fêmea desejada se tornou propriedade privada do macho que venceu a competição.
E se os machos vencedores decidirem arrumar fêmeas para os perdedores? Não esperem caridade em um mundo competitivo e egoísta. O que os vencedores vão fazer é empurrar as mulheres que eles não querem para que os perdedores se virarem com elas. Tem sido assim com muita frequência.
Assim, os vencedores ficam sossegados com as mulheres que eles escolheram e se livram de outras pretendentes feias ou chatas que são desviadas para encher o saco dos perdedores. Belo prêmio de consolação dado por vocês, falsos amigos!
Tudo é muito animalesco, mesmo sem a briga freada pela hipócrita moral católica que nos faz abaixar as cabeças tendo que abrir mão do mais básico das necessidades. afeto verdadeiro.
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