Pular para o conteúdo principal

Assédio, pandemia e novo feminismo extinguem a paquera

Muitas pessoas estão reclamando que não se paquera mais como antigamente. Apesar de muitos casais estarem ainda sendo formados, eles nascem quase sempre de relações de amizades já iniciadas muito antes do namoro, por pessoas que já convivem juntas há mais tempo. 

As paqueras ocasionais foram praticamente extintas. Os casos de assédio, a pandemia de Covid 19 e o novo feminismo (que acabou com o romantismo) fizeram com que desconhecidos se tornassem quase sempre suspeitos e eliminaram aqueles flertes que poderiam surgir entre desconhecidos.

Os casos de assédio fizeram com que todos os homens passassem a se tornar suspeitos e tendo que provar de forma quase humilhante de que não são os supostos tarados a estuprar e agredir as mulheres. Homens hoje tem que chegar com muita vagareza nas mulheres e ter esperteza capaz de demonstrar que são homens respeitadores dispostos a proteger e não agredir as mulheres.

A pandemia de Covid 19 atrapalhou todo e qualquer tipo de relação humana. Hoje evitamos certos lugares e usamos máscaras quando somos obrigados a sair, pois a citada doença é contagiosa e mortal. Já é um bom motivo para que o número de paqueras despenque.

E o novo feminismo que faz com que as mulheres ajam como "homens de vagina", eliminando o romantismo, que começa a ser estigmatizado como coisa de "mulher submissa e otária". Como "homens de vagina", mulheres querem apenas homens para procriar, fazer sexo e dar dinheiro (claro, receber dinheiro ainda é muito bom e ter um homem alfa como marido é melhor ainda). Homens românticos já se desanimam a querer namorar por causa disto.

Hoje, as formas de se conhecer alguém são apenas duas: ou você convive com o pretendente para se tornar conhecido por ele e ganhar confiança; ou apela-se para os quase sempre duvidosos aplicativos de namoro que quase nada informam sobre a pessoa pretendida.

Aplicativos de paquera normalmente reúnem pessoas de perfis bem limitados, pois quem sabe realmente conquistar a vida amorosa não está lá se humilhando em anúncios fajutos carentes de informação. Afinal, cá para nós, aplicativos de paquera ou são para azarados no amor ou para desocupados que querem brincar de namorar com avatares de usuários.

No mundo real, as coisas andam bem difíceis. Somente os homens mais espertos conseguem conquistar presencialmente, demonstrando de forma bem detalhada um comportamento que possa ser visto como confiável e protetor. Homens mais reservados acabam por serem automaticamente descartados do processo de conquista, pois carecem de tal talento para convencimento alheio.

É um sinal dos tempos distópicos em que vivemos onde até mesmo a formação de casais é prejudicada pela onda que elimina as coisas boas do passado e mantem as ruins, fazendo também surgir novos problemas. Se a solidão é considerada o mal deste século, não faltam provas de que isso é uma triste e pura verdade.

Comentários

Postagens mais visitadas deste blog

O que significa Sugar Daddy?

Muito se fala em "Sugar Daddy", o "Papai Açúcar". Mas realmente o que significa este termo e como atua este tipo de pessoa? Sugar Daddy é uma forma estranha de relacionamento entre um homem muito idoso e uma mulher muito jovem. É algo meio secreto, quase ilegal, socialmente reprovável, que não pode ser assumido publicamente. Consiste no seguinte: um homem idoso, geralmente muito rico ou financeiramente estabilizado, paga uma jovem mulher (Sugar Baby), esta necessitando de alguma ajuda financeira ou impulso para a vida profissional.  Normalmente, a relação da Sugar Babby com o seu Sugar Daddy é distanciada, não somente pela falta de afinidade óbvia entre ambos, mas pelo relacionamento ser uma farsa, na verdade um acordo profissional em que um paga e outro recebe. Como em qualquer acordo selado por contrato (neste caso, a certidão de casamento). A Sugar Baby pode ter a sua vida normal sozinha, até tendo namorados, que não podem ser publicamente assumidos, curtindo a s...

Mulheres cariocas são infiéis porque são interesseiras

É um mito, infelizmente comprovado na realidade, de que as mulheres cariocas são infiéis. Apesar de ser um mito conhecido, ninguém se preocupou em saber o real motivo disto. Nossa equipe resolveu pesquisar, ligando vários fatos, e chegamos a uma conclusão. Por incrível que pareça, para entender tudo, é preciso partir do princípio de que o povo carioca adora diversão e consumismo. Por ser a capital cultural do país (a capital política é Brasília e a econômica, São Paulo), além de ser o reduto de celebridades e artistas por ser o centro midiático do país, é natural que isto influencie o estilo de vida de seus habitantes. Cariocas querem consumir e consumir exige dinheiro. E dinheiro é dado por outras pessoas, necessitando de contato humano. Amizades, namoros e contatos profissionais são essenciais na obtenção de direitos, incluindo dinheiro. Ou seja, as mulheres, numa sociedade de consumo, tem que se casar por dinheiro. Não que as mulheres fossem incapazes de conseguir gan...

Fatos que você precisa saber sobre a vida afetiva

Conquistar uma companhia não é tarefa fácil. Conquistar aquela que é exatamente como queremos é quase impossível. Regras de conquista impostas pela sociedade dificultam cada vez mais as coisas, transformando o processo de conquista num jogo cruel e de difícil vitória. Os brasileiros nada sabem sobre a vida afetiva. Graças a falta de discernimento e ao hábito de usar mais as crenças do que o raciocínio, tudo que a sociedade sabe, é por pura credulidade. Justificam tudo que envolve a conquista e a vida de casais de forma subjetiva e muitas vezes sem sentido. Aqui listo algumas coisas que todos precisam saber sobre vida afetiva, com base em muita pesquisa e verificação. Claro que não estou generalizando nada. Há exceções, vindas de uma minoria de poucos corajosos a desafiar as regras sociais e os valores consagrados. Mas a maior parte das pessoas é fiel as regras observadas abaixo. Esta lista acaba com falsas crenças. Muita gente vai se surpreender: - A vida afetiva é i...