Isso se reflete em dois momentos envolvendo músicas: o fato das mulheres preferirem fazer vídeos usando como fundo musical o mais grotesco hip-hop estadunidense e o fato das brasileiras preferirem dançar forró do que dançar colado aquela música lenta, sensível e doce.
Você deve gostar bastante de ver mulheres bonitas dançando ou simplesmente sendo focalizadas ao som de músicas bem melódicas e doces, certo? Errado! pelo menos nos dias de hoje. Depois de muitos fãs fazerem vídeos homenagem usando músicas de hip-hop tosco como fundo, parece que as próprias celebridades femininas pegaram gosto e elas mesmo estão fazendo vídeos com a mesma trilha-sonora.
E dá-lhe uma avalanche de vídeos em que vemos mulheres lindíssimas ao som de constrangedoras músicas que em nada combinam com os belos rostos e meigas personalidades das musas. É algo que pelo jeito, sinaliza bem a falta de romantismo característica dos tempos de hoje.
No Brasil, outro fenômeno sinaliza muito bem esse fim do romantismo decretado pelas mulheres em prol do feminismo. Pelo que se dá para perceber, saiu de moda nas festas mais recentes o momento em que casais são formados so som de músicas lentas. Aquele prazer de dançar coladinho foi substituído por outra coisa, menos romântica e mais sensual (e quase erótica).
Para as gerações recentes - e as não tão recentes assim - dançar coladinho virou sinônimo de dançar forró e coisas parecidas. O famoso "rala coxa", muito mais sexual e sensual do que romântico. Embora as mulheres costumem confundir sexo e afeto como uma coisa só, o que para elas faz com que o forró seja tratado como "uma nova forma de romantismo", mesmo que seja mais sexual que romântico.
Fim do romantismo e causas identitárias
Mas porque as mulheres resolveram matar o romantismo? Porque alguma feminista mais abilolada, resolveu inventar que mulher romântica, meiga, feminina, é sinônimo de mulher submissa e corresponde a um estereótipo que elas querem acabar.
Os defensores das causas identitárias querem acabar com as diferenças entre os gêneros, copiando o que acontece com os animais, onde os gêneros praticamente só são percebidos - salvo exceções em algumas espécies - pelo órgão reprodutor. No caso humano, nem isso, pois mesmo com o "documento" travestis agora passam a serem considerados como "mulheres".
Para as novas feministas, as mulheres não podem ser doces, meigas e muito menos românticas. Devem imitar os homens na grosseria, de preferência copiando trejeitos de homens pobres da periferia, "das ruas", que o o modelo que elas desejam seguir. Coisa estranha.
Daí as mulheres reclamam que não conseguem mais homens, que na contramão passaram a valorizar mais o romantismo, e não sabem porquê.
Comentários
Postar um comentário