As mulheres podem até não serem burras, mas gostam de obedecer e cumprir regras. Uma - e a maior delas - é a ideia de que a missão de toda as mulheres é a de ser mãe. De povoar este já excessivamente povoado planeta de recursos muito mal distribuídos.
Desde a infância, através das brincadeiras de boneca, as mulheres são programadas para se tornarem mães. Todas as atividades em que as mulheres se envolvem tem este objetivo: criar meios para se tornar mães. Primeiro, ser mães. Depois se pensa o resto.
É nítido que o amor materno é muito maior que o amor conjugal. Este está até abaixo do amor fraterno que uma mulher sente pelos amigos, pois não é raro ver mulheres optarem por seguir os amigos do que o marido que escolheu. Então, para que servem os maridos, se quase todas as mulheres fazem questão de estarem casadas?
Mulher não escolhe marido, escolhe o pai de seu futuro filho. Ele deve ter características físicas e profissionais que possam ajudar a fazer filhos lindos, saudáveis e fortes e que possa sustentá-los e proteger contra os possíveis perigos que nunca aparecem. Por isso que as mulheres são tão exigentes nos quesitos de proteção e sustento. Caráter? Pra quê, se quem cria os filhos é somente a mãe?
As mulheres só sossegam quando se tornam mães. Ser mãe é uma obsessão, é um objetivo a correr desesperadamente, pois é algo que enche a auto-estima feminina. Se os homens se auto-afirmam através da violência, as mulheres se auto-afirmam através da maternidade. E tudo será feito para alcançá-la, nem que se abra mão do reto das coisas.
Mesmo trabalhando fora - já que as ocupações domésticas passaram a serem ruins para a auto-estima feminina - as mulheres nunca desistem de serem mães. Até porque contam com um trouxa chamado "marido" para entrar em ação quando a maternidade começar a incomodar.
Tudo isso para dizer que a primeira coisa que a pessoa tem que fazer para tentar entender uma mulher é enxergar a prioridade da maternidade e o que isto significa na mentalidade feminina. Preste a atenção nos detalhes: tudo na vida dela gira em torno da maternidade. O resto? Bom, é o resto!
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