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Mulheres começam a ter vergonha de se tornarem interesseiras, mas ainda exigem perfil protetor

As mulheres começam a ter vergonha de serem interesseiras. Mesmo que continuem interesseiras, pois não costumam recusar homens em alta posição social, com situação financeira no mínimo estabilizada, as mulheres já dão desculpas para não parecerem que se casaram de olho na conta bancária de seus maridos.

Mas começam a aparecer também mulheres que já não fazem muita questão de receber dinheiro dos maridos. Claro que as mulheres de classe média alta, por uma questão cultural, só desejam se casar com homens bem sucedidos, pois pertencem no mínimo à mesma classe. Mulheres costumam se interessar por homens de classes igual ou superior, mas nunca inferior.

Mas as mulheres já começam a se preocupar com a própria capacidade de gerar renda. Até porque o novo feminismo inclui no empoderamento a independência feminina e a capacidade das mulheres lutarem com as próprias capacidades para vencerem na vida.

Essas mulheres podem até ter abrido mão de receber dinheiro de seus maridos. Mas os critérios não mudam. Esqueçam este negócio de amor. A humanidade ainda não está preparada para dar e receber afeto. Os critérios continuam os mesmos, mesmo que não incluam dinheiro. Pois as mulheres, como fêmeas animais, ainda exigem ser protegidas, exceto as que adotam uma solidão voluntária.

As mulheres continuam optando por homens que tenham no mínimo um desses critérios: 
- sucesso financeiro (não para dar dinheiro a ela, mas para demonstrar competência para a vitória pessoal); 
- Alta estatura (nos padrões atuais, acima de 1,80 metro é considerado "atraente"); 
- Extroversão (coragem e facilidade de se comunicar); 
- Esperteza (capacidade de resolver problemas com imensa rapidez); 
- Bom humor (nada a ver com comédia e sim com despreocupação);
- Gosto pela dança (passa ao mesmo tempo ideia de influência social e descontração); 
- Força física (sem exagero, já que o perfil halterofilista, em alta nos anos 70, está em baixa nos últimos anos pela frequente associação ao mundo gay); 
- Poder de influência diante dos outros (vantagens sociais), sobretudo o de liderança.

Beleza facial e caráter (principalmente o altruísmo e a capacidade de se colocar no lugar do outro), são valorizadas, mas consideradas supérfluas. Estas duas caraterísticas nunca são usadas para as mulheres "baterem o martelo" e dizerem: "é este homem que eu quero para marido". A função de protetor é ainda critério definitivo para as mulheres escolherem com quem querem casar.

Como vemos, a sociedade mudou em quase nada. E vai demorar para mudar para valer.

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