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Predomínio de alcoólicas em apps e portais de namoro sugere consagração de bares como lugares de paquera

É notável o predomínio de mulheres alcoólicas (alcoólatras ou não) em aplicativos e portais de paquera e namoro. Isso se dá por uma combinação de dois motivos: a consagração das bebidas alcoólicas como agregadores sociais e o fato de que mulheres costumam ter gostos mais convencionais, de acordo com as regras sociais e o que é difundido pelas mídias. Somente religiosas, sobretudo evangélicas, se recusam ao tão fadado hábito.

Os donos de bares, boates e estabelecimentos que vendem bebidas alcoólicas, devem estar comemorando esta imposição da combinação forçada entre álcool e namoro. Cada vez mais mulheres recorrem ao álcool para se divertir, já que a alegria natural soa difícil em um mundo cada vez mais injusto e problemático.

O álcool, além de dar uma ilusão de relaxamento e felicidade, deixa as pessoas mais extrovertidas (embora não exatamente mais simpáticas - mas ninguém liga para isso) e muita gente entende isso como um desbloqueador do início do processo de paquera.

Só que o organismo da mulher não está preparado para bebidas alcoólicas. O metabolismo feminino faz com que as mulheres se embriaguem com mais rapidez, já ostentando em poucos copos um comportamento ao mesmo tempo antipático e totalmente desprovido de lucidez e sensatez.

Fora o fato de que mulheres assim espantam homens que não consomem álcool. Homens já começam aos poucos mudar a suas atitudes em relação a namoro e começam a ser mais exigentes, não se limitando, como no passado, a escolher a mulher pela pela atração estética e/ou sexual.

Com isso, uma mulher que se assuma consumidora "social" ou frequente de bebidas com álcool pode estar correndo o risco de ser rejeitada, pois nenhum homem vai querer passar o vexame de carregar uma mulher bêbada, risco presente até mesmo nas mulheres que se dizem consumidoras moderadas - famoso e ridículo "bebo socialmente", que sugere que beber álcool é uma obrigação social.

Mas o que indica mesmo é a consagração definitiva da parceria álcool/namoro, como se o amor e o romantismo pudesse vir de sonhos ébrios e da falta de lucidez. É uma ilusão que pode cobrar um preço caro após o início de um relacionamento, pois boa parte das brigas e separações são originadas do hábito insistente de ingerir bebidas alcoólicas como se o corpo humano necessitasse de álcool.

Mas quem deve estar gostando disso é quem ganha dinheiro com a venda de bebidas alcoólicas. Não por acaso, o homem mais rico do Brasil é dono de uma cervejaria. E o que há de romântico nisso para todas as mulheres pensarem que não existe namoro sem álcool?

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