É justo que as mulheres apelem para o feminismo para defender seus direitos. A luta por direitos é sempre justa. Afinal, mulheres são seres humanos, com ideias, vontades e direitos.
Só que estranhamente, o feminismo na condena os erros e abusos cometidos por mulheres. Entre eles, os relacionamentos por interesse, onde as mulheres abusam da suposta obrigação do homem sustentar a sua companheira.
Lendo sites de feministas, não vemos algum tipo de crítica a mulheres que abusam financeiramente de seus maridos. E pasmem: já lemos elogios a isso, como no caso de Michel Temer e sua mais-do-que-jovem esposa com idade para ser neta, que casou (ou foi comprada, com consentimento dos pais dela, mais jovens e menos ricos que Temer) com ela quando ela era ainda menor.
Os relacionamentos por interesse eram antigamente conhecidos como "Golpe do Baú". Mas como este tipo de reflacionamento deixou de ser reprovado pela sociedade (a onda neoconservadora devolveu ao macho a sua obrigação de sustentar as mulheres), o rótulo caiu em desuso. A sociedade costuma dar rótulos pejorativos a atitudes a qual reprovam. Se não reprovam, tudo bem.
As feministas aprovam o relacionamento por interesse por entenderem obviamente que receber dinheiro é coisa boa, mesmo às custas do sofrimento do companheiro. Se o namorado/marido for rico, subentende que ela não vai sofrer para sustentá-la. Mas isso cria um hábito social que obrigará todos os homens a lutar para enriquecer se quiserem se casar com alguma mulher.
Ora, receber dinheiro é coisa boa e não é exclusividade das mulheres que não trabalham.Mesmo as que trabalham em empregos bem remunerados e de prestígio, sonham em se casar com homens financeiramente privilegiados. Se uma mulher ganha 1 milhão de dólares de salário, não é nada mal ganhar o dobro, ou até dez vez mais às custas de um marido bobalhão com medo de perder a sua linda esposa (ou troféu social).
Isso explica porque não vemos nenhuma feminista reprovando relacionamentos por interesse. Quanto aos homens, ou que se esforcem para obter fontes de renda mais robustas através de empregos prestigiados, ou se contentem com a primeira mulher sem graça, que pela falta de atratividade não tem o direito de escolher qual homem a levará para a cama.
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