Nossa sociedade é formada por grande maioria de ignorantes. Em todas as classes sociais e níveis de educação. Desestimulados pelas regras sociais a pensar, preferem usar a fé e a emotividade para criar os conceitos que resultam em suas convicções.
E como a emotividade é mais fascinante, além de não exigir qualquer tipo de esforço, a sociedade entendeu que nada supera o "amor". Este sentimento que ninguém sabe o que é mas todos gostam por representar algo positivo, á a justificativa para que a sociedade sinta um fascínio, quase uma tara por casais com grandes diferenças entre os cônjuges, sejam etárias, financeiras, culturais ou de qualquer tipo.
Pessoas mais sensatas sabem muito bem que as afinidades são o segredo do sucesso de qualquer relacionamento. É horrível ter que dormir todos os dias do lado de alguém que discorda de tudo o que pensamos. Mas para os mais sentimentais isso soa pragmático demais e sua obviedade acaba por desfazer a magia infantil do romantismo.
Legal mesmo é unir casais sem afinidade. Nesse tipo de casal há a utópica tese de que o amor ajuda a superar as diferenças. É mais gostoso ver casais que nunca concordam em nada se amando. Soa problemático, mas muito mais romântico aos olhos de que não convive com os casais com cônjuges divergentes. Para os mais românticos e menos racionais, é nesse tipo de relacionamento que o amor reina forte, sendo um elemento supostamente equilibrador de diferenças. Casais sem afinidade vivendo juntos é, para os mais ingênuos, a prova da "força do amor".
Mas isso não passa de uma tolice piegas e pseudo-romântica. A lógica diz que quanto maior a afinidade, maior o sucesso do relacionamento e isso não diminui o romantismo. Do outro lado, casais com grandes divergências podem brigar e resultar em tragédias horríveis com graves danos e até morte. Há romantismo em viver num relacionamento arriscado? Não!
Quando escolher seu parceiro, não ouça a voz do coração, que não pensa e não sente. O coração é apenas uma bomba para jorrar o sangue que vai alimentar as células de todo o organismo. E quem sente é o cérebro, por incrível que pareça, que também pensa e regula o todo o organismo e a vida de cada pessoa.
Escolha um parceiro que tenha o maior número de afinidades com você. Se puder ser da mesma faixa etária, altura, classe social e crença, melhor ainda. Ignore a sociedade burra, incapaz de resolver seus próprios problemas, que adora dar pitaco na vida alheia. saiba que se unir a alguém mais parecido com você é o que vai garantir o sucesso de um relacionamento, prevenindo de discussões que possam ser altamente danosas.
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