Toda vez que se busca alguma informação sobre vida afetiva no Brasil, lá vemos repetido como mantra: há muitas mulheres solteiras no Brasil e elas são maioria, tem nível superior e são lindas.
Quando vamos checar a informação em nosso cotidiano, observamos o contrário. Alguns fatos mostram que o mito é falso, embora arraigado em nossa sociedade e muito útil para o turismo sexual estimulado pelas autoridades que o negam. A confirmar:
- Entre 25 e 60 anos, a maioria esmagadora das mulheres é comprometida, com relacionamento estável e muitíssimas casadas.
- Homens são maioria em sites e comunidades de namoro e são mais atuantes.
- Do contrário que se pensa, a maioria das solteiras possui escolaridade baixa, discernimento precário e péssimas referências culturais e sua aparência não se adequa as padrões socialmente valorizados.
- É quase impossível fazer uma estatística 100% exata da quantidade de pessoas no país. Só se reunirem todas em um mesmo lugar.
- Cientistas comprovam que homens são maioria no mundo todo e há meios de não colocá-los nas estatísticas, por geralmente não ficarem parados em um lugar para poderem ser contados pelo Censo.
O mito do excesso feminino agrada por estar mais adequado às expectativas sociais de todos, homens e mulheres. Da mesma forma que acontece com os dogmas religiosos, é defendido porque mesmo não sendo verdadeiro, traz conforto e bem estar para os que acreditam. Mas quando postos diante de evidências, tudo se desmorona.
Lástima para homens solitários, que além das dificuldades de conquista, ainda tem as suas reivindicações silenciadas pela falsa prosperidade acreditada pelas pessoas que os cercam.
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