Antigamente o namoro era uma fase do relacionamento que servia para o conhecimento dos envolvidos. Mas com as cobranças sociais e a utilização do relacionamento para elevar a auto-estima dos membros de um casal, apareceu a necessidade de se mostrar o relacionamento para outras pessoas. O namoro passou a ser considerado uma espécie de pré-casamento.
Com isso, as mulheres, que sempre foram bem exigentes quanto aos pretendentes, trataram logo de tornar suas exigências mais rigorosas. Claro que em relação a proteção e sustento. A inteligência, o caráter e a beleza facial dos pretendentes nunca foram prioridade na escolha de um namorado, salvo escassas exceções.
O nível de exigência ficou tão alto que a impressão que se tem é que as mulheres não querem mais namorados e sim maridos, visando desde o início um relacionamento bem estabilizado.
Por isso mesmo as mulheres já querem conhecer os seus pretês, desde o início. Por isso só paqueram se puderem ver os homens mais de uma vez. Se eles fazem parte de um grupo social do qual a mulheres estejam inseridas, melhor ainda.
Com isso as mulheres resolvem "brincar de casados" com os namorados, mostrando-os as amigas, transformando redes sociais em certidões informais de casamento e tentando firmar o relacionamento. Estranho que ao mesmo tempo que se é difícil conquistar uma mulher, é difícil se livrar dela, já que as mulheres só costumam se apaixonar depois que o relacionamento se inicia, do contrário dos homens, que se apaixonam antes para se enjoarem depois.
Essa necessidade de se firmar o relacionamento, já que se contrai uma espécia de "dívida social", reforça ainda mais o caráter de pré-casamento do namoro, fazendo com que as mulheres exagerem nos critérios de escolha do lugar, da situação e do homem com quem vão se envolver.
Tudo para depois acabar em casamentos reais fracassados, que se arrastam sem a menor cumplicidade e sem o menor afeto.
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