Antes de começar esta postagem, esclarecemos que não estamos culpando ás vítimas pela violência doméstica. O que dissemos é que as vítimas criam uma situação favorável a estabelecer certos critérios de escolha de homens para namoro ou matrimônio, baseando nos antigos estereótipos de virilidade, que aparentemente oferecem maior (e falsa) segurança às mulheres.
Porque ainda as mulheres estabelecem critérios ainda arcaicos de escolha de homens para namorar e casar. Mesmo que tenham aumentado a quantidade de mulheres que optam por homens mais meigos e de caráter admirável, ainda são muitas os que escolhem homens com base no poder e na força.
Empresários, diretores, atletas, militares ou quaisquer homens deposição de liderança ou de personalidade agressiva ainda são bastante admirados e desejados pelas mulheres. Não se ouve falar de homens durões reclamando que não conseguem conquistar mulheres. Por outro lado, só se ouve este tipo de queixa vinda de homens sensíveis, que dariam perfeitos maridos.
Mesmo que não seja culpa das mulheres o aumento de casos de violência cometida por namorados e maridos, elas facilitam muito ao tornar exclusivas as paqueras em lugares que são habitats perfeitos para homens durões, como bares e academias de ginástica. Ingenuamente, mulheres ainda sonham em encontrar carneirinhos nas moradias de lobos famintos.
Pior que há uma inversão de valores, pois mulheres consideram "assédio" quando a paquera é feita em lugares "não apropriados" como ônibus, bibliotecas, jardins floridos, onde elas poderiam encontrar homens capazes de respeitar as mulheres e evitar qualquer tipo de agressão ou até protegê-las de alguma ameaça feita por outrem. Paqueras, só nos habitats dos homens maus.
Haveria um modo de prevenira violência doméstica, mudando lugares, critérios e até o modo de paquerar. As próprias mulheres deveriam aprender a tomar iniciativa. Não é vergonhoso uma mulher puxar papo com um homem, ainda mais se for uma conversa inteligente. Mesmo os homens mais durões andam preferindo mulheres inteligentes, embora valorizem pouco este aspecto feminino, preferindo partir para a agressividade quando contrariados.
Mas com a mulher no comando da paquera e sabendo escolher o homem pelo caráter e não pela força ou poder sócio-econômico, há uma grande possibilidade de evitar a violência doméstica, já que é impossível um homem sensível e altruísta agredir a sua companheira, aquela que vive alegando amar.
Mas a insistência das mulheres em se fascinar por homens mal intencionados ou com posição social privilegiada (que favorece a ganância, a arrogância e um certo sadismo), por ver nos "bad boys" um falso auge de virilidade, tem feito com que aumentasse de forma monstruosa os casos de violência.
Porque será que as mulheres nunca mudam seus critérios e métodos de paquera? Porque insistem em paquerar nos mesmos lugares? Porque ainda escolhem os mesmos tipos de homens? São perguntas que precisam ser respondidas se quisermos combater a violência contra as mulheres, cortando o mal pela raíz e não pelo caule como tem sido nos últimos anos.
Não há como eliminar problemas sem mudanças. É preciso mudar para acabar com a violência doméstica. E para ontem!
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