É sempre aquela ladainha. Todo mundo se empolga nos assuntos sobre vida amorosa garantindo que as mulheres solteiras não somente são maioria como tem qualidades importantes como grande beleza, inteligência, classe e comportamento exemplar. Ilusão.
Na prática, vemos exatamente o contrário, mesmo senso muitas, as solteiras correspondem a uma minoria, o que agrava se compararmos com a qualidade de homens solteiros, nunca contada pelos institutos de pesquisa e de estatística. Até porque homens, nunca parados em seus lugares, são difíceis de serem contabilizados em estatísticas.
Mesmo com estes problemas de estatística, se observarmos bem, vamos perceber que há um certo propósito em manter estes mitos de excesso de mulheres solteiras e de que as solteiras são as melhores.
Os mitos, na verdade - e infelizmente - foram criados para favorecer o turismo sexual, que lamentavelmente é tolerado pela maioria das pessoas (e estimulado pelos direitistas como Luciano Huck e Jair Bolsonaro e também pelos membros da sempre ingênua esquerda cirandeira).
Imagine, meu amigo masculino, vivendo no exterior e você toma o conhecimento de um país onde há excesso de mulheres solteiras, todas dispostas e disponíveis e que além disso são as melhores, cheias de qualidades desejáveis. Você imediatamente arruma as malas e parte para este país, certo? Dando muito dinheiro para empresas neste país, com a intenção de arrumar uma mulher, não é?
Isso faz com que setores ligados a gananciosa economia brasileira arrumem um jeito de trazer estas importantes fontes de renda para o país. O Brasil já carrega o infeliz estigma de "paraíso sexual". Mas por muitos trocados, não custa reforçar o estereótipo, que de tão repetido (talkey, Goebbels?) é assimilado com entusiasmo por quase toda a população local, incluindo mulheres.
O turismo sexual acaba por atrair homens que normalmente costumam ter o dinheiro no bolso, o que é um pensamento machista de quem conduz a publicidade que atrai estes homens. Porque não trazer mulheres de fora? Porque segundo as autoridades e empresários brasileiros, mulheres não investem. Servem mesmo para "abrir as pernas".
Como "temos muitas delas", não precisamos trazer mais mulheres. Para a tristeza dos homens solitariamente crônicos sem apoio sequer das esquerdas que os acusam de serem nazistas só porque não frequentam bares e boates "cheios de gente boa e bonita". Lamentável.
Para piorar, tais mitos acabam por estimular a prostituição, que é o ato indigno de transformar o próprio corpo em mercadoria. Em situações de crise, vender o corpo é um ato de desespero e não pode ser estimulado, como fazem muitos esquerdistas alheios à indignidade que isso pode representar.
De qualquer forma, os mitos criados sobre o excesso e qualificação das mulheres solteiras no Brasil está causando um verdadeiro estrago que são não atinge os homens de classe média muito bem casados, ignorantes do sofrimento alheio e da confusão causada.
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