Lendo vários textos que tentam "achar uma fórmula" para que um homem possa conquistar uma mulher, percebi que todos, salvo uma ou duas exceções, se baseiam em estereótipos para o suposto sucesso da conquista.
Digo suposto sucesso porque o fato e uma mulher aceitar um homem como companheiro raramente significa que a relação dará certo.
Cientistas - certamente bem ruins, diga-se de passagem - definiram características bem padronizadas como "garantia" do sucesso de conquista. Como se todas as mulheres tivessem mesmos gostos, interesses e intenções.
O estereótipo já começa pelo lugar de paquera. Na tem jeito, goste ou não, a ditadura social já estipulou que bares, boates e similares são os lugares "propícios" para paqueras. É, dá para perceber porque a maioria dos casamentos não dá certo.
Aí inventaram aquela palhaçada de "linguagem corporal". É só saber fazer as caras e bocas adequadas e BINGO! As gatas estão no papo.
E os homens escolhidos? Protetor, provedor e nada mais. Quer ir além disso? Cuidado: você pode ser confundido com um estuprador e ver o sol nascer quadrado! Mesmo que você aja com delicadeza e respeito.
Esses cientistas de meia-tigela lançam um monte de regras de conquista que - pasmem - funciona. Funciona não porque dá certo e sim porque as mulheres, educadas para serem submissas a tudo e todos, seguem direitinho essas regras, já impostas nas revistas para meninas que elas leem desde a adolescência.
Ah, e como eu disse: regras que funcionam para você conquistar a gata e não para engatar um relacionamento proveitoso. Pois com regras assim, tão tolas e padronizadas, com base única em estereótipos, só poderiam dar em relacionamentos fracassados, onde casais insatisfeitos que dormem sem olhar um no outro vivem brigando e acabam por trair um ao outro, procurando em estranhos aquilo que não encontram em seus parceiros.
E assim, todos viverão infelizes para sempre, unidos em uma solidão a dois.
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