Diz a sabedoria que a mulher não escolhe homem por caráter ou inteligência. Do comportamento masculino, as mulheres só valorizam aspectos ligados diretamente a proteção ou sustento. Tudo que não estiver relacionado om a capacidade de sustentar e proteger as mulheres, é considerado supérfluo, mesmo sendo desejável. Ter empregos prestigiados bem remunerados e porte físico avantajado ainda é a prioridade na escolha de um companheiro.
Por isso que as mulheres não se importam sem ser infelizes nos seus relacionamentos desde que estejam com homens ricos e/ou fortes. Para muitas, estar protegidas é muito mais importante do que serem felizes e não raramente as mulheres aceitam ser traídas e humilhadas por aqueles que garantem os luxos que possuem.
Não raramente muitas mulheres correm para "mendigar" amor dos amados privilegiados, algo que elas não fariam apenas por amor por um homem menos rico e menos forte. Recentemente, uma atriz, casada com um executivo de televisão que trabalha no exterior, teve que ir atrás dele quando percebeu que a distância estava prejudicando o relacionamento. Pelo mesmo motivo, se o homem está numa profissão menos prestigiada, uma mulher não se empenharia tanto em manter o relacionamento, facilitando o divórcio.
Vídeo musical recém lançado propõe debater o tema
Mas o que é comum são relacionamentos se arrastarem sem a mínima afinidade. Casais cujos integrantes tem pontos de vista opostos são mais comuns. Eles se formam pelo prosaico motivo de quem mulher quer proteção e o homem quer sexo e quando uma oportunidade aparece, o relacionamento começa.
Recentemente foi lançado um vídeo musical da jovem cantora Hailee Steinfeld, Rock Bottom (gíria americana que significa "na pior"), cuja letra e também o clipe, mostram um casal (o cara do clipe tem considerável porte físico) que tenta manter o seu relacionamento sem ter qualquer tipo de afinidade, brigando o tempo todo. Um casal como esse não merecia manter o relacionamento, por mais apaixonado que esteja.
A falta de afinidade faz com que relacionamentos, quando se estabilizam, se transformarem em pesadelos. Mas a necessidade de satisfazer os anseios citados, somando com a obrigação de expor o relacionamento para a sociedade, faz com que, mesmo sem qualquer ponto em comum, os casais forcem a durabilidade do seus relacionamentos, tendo muitas vezes que negociar ou um deles ceder.
Afinidade é indispensável para o sucesso de um relacionamento
Porque será que os casais não se unem por afinidade? Ah, mas aí soa mais mecânico, menos romântico. Não somos contra o romantismo, mas ele não pode ser o único critério de escolha para um relacionamento. No cotidiano há muitos momentos não-românticos que precisam ser levados em conta. Mas também não precisa ser interesseiro por causa disso.
O ideal é que pessoas com mesmos gostos e convicções se unam. Que o diálogo seja tão necessário para o sucesso do relacionamento quanto beijos, abraços e transa sexual. Debater sobre assuntos cotidianos deveria fazer parte do namoro e a decisão de se casar só deveria aparecer com a certeza de que aquela pessoa pensa como o outro. Pois é muito chato ter que repartir um teto, uma cama, muitas horas por dia, com uma pessoa que discorda de tudo o que pensamos.
Se você concorda com o seu parceiro em no mínimo 75% dos gostos e convicções, mantenha. Abaixo disso, negocie ou se não for possível negociar, encerre o relacionamento sem medo. O amor (além do dinheiro, do sexo e de músculos) é um cordão frágil demais para unir pessoas que discordam de quase tudo.
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