Todos sabem que a maioria das mulheres é interesseira. O instrumento utilizado pelo macho humano para seduzir a fêmea da mesma espécie, é o sucesso financeiro e a força física.
Antigamente os homens davam presentes e pagavam as contas pelas mulheres como agrado e forma de manifestar o amor através do simples altruísmo. Mas o que antes era uma manifestação de gentileza se transformou numa obrigação e exigência feminina indispensável, do tipo sine qua non. Sem dinheiro, sem namoro.
As mulheres exigem apenas as qualidades relacionadas a sustento e proteção (o padrão protetor/provedor). As qualidades não relacionadas a estes aspectos (como beleza facial, caráter, inteligência) são consideradas dispensáveis, mesmo que desejadas. Nesta postagem vamos nos concentrar no aspecto do sucesso financeiro do homem.
Segundo a sabedoria popular, mulher não gosta de homem, gosta é de dinheiro. E somente os homossexuais gostam de homem. É exagero, mas tem alguma verdade se observarmos a maioria das mulheres.
Claro que em toda regra há exceção e muitas mulheres não fazem questão do sucesso financeiro do pretendente. Mas essas são mais evoluídas, não guardando o instinto interesseiro das fêmeas, que vem desde a condição animal. Mas, infelizmente, as interesseiras são maioria.
Há também mulheres interesseiras que acabam se apaixonando de verdade pelos maridos após anos de convívio. É uma transição da evolução do caráter. Mesmo assim, o sucesso financeiro continuou como critério de escolha do pretendente, algo que mesmo neste caso, ainda é uma exigência desumana.
Nesta postagem, vou citar alguns casos de interesseiras ou supostas interesseiras que testemunhei pessoalmente. Pouparei a identidade das "pistoleiras", para não criar problemas. Vamos aos casos.
O golpe da barriga: escutando uma conversa de meus pais, soube que uma jovem prima minha, bastante materialista, mas infeliz, se casou com um jovem rico e logo procurou engravidá-la dele na tentativa de estabilizar a relação. Ao descobrir os interesses dela, o dito jovem, se divorciou dela, se limitando a dar uma pensão a filha que ambos tiveram. A família dele não tem boas relações com a minha prima.
"Eu não amo ninguém": uma conhecida da família, de muitos anos se casou a alguns anos com um aspirante a advogado. Ela não o ama (aliás, segundo ela, não ama ninguém), mas vive uma relação boa com ele - tipo amor fraterno - e tiveram recentemente uma filha. O cara é meio chato e do tipo "Maria vai com as outras", pois não tem personalidade marcante e só faz o que os outros fazem. Mas o título de advogado normalmente soa como música para os ouvidos de qualquer mulher.
Até a minha amada está nessa: uma mulher por quem fui apaixonado na adolescência, que me recuso a revelar a identidade, também foi beneficiada por um marido riquinho, se dando ao luco de largar um emprego estável na prefeitura de uma cidade do RJ para se limitar a ficar de bar em bar com o companheiro de aparência insossa e hábitos monótonos.
Deitando em colchões: os irmãos Pereira foram "premiados". Até a amada de meu irmão é outra "pistoleira": sem curso superior e sem emprego, ganhou do marido - empresário - uma pequena rede de lojas de colchões, o que salvou a sua vida profissional e serviu para estabilizar a relação com o marido, outro chato insosso.
O "amigo" dos bandidos: uma outra prima minha que mora em um estado ao sul, se formou em Direito trabalhista, mas se casou com o colega que faz Direito Penal, que a colocou para trabalhar como sua assistente, apesar da especialização dela não ser esta. O irmão dela, que reprova a relação, vive dizendo que além de virar "capacho" do marido, a minha prima está correndo riscos, pois o trabalho do marido é nada mais, nada menos que tentar soltar bandidos. Um casamento que seguirá infeliz.
Nem todos os que dizem "Senhor, Senhor", entrarão no reino dos céus: uma colega de faculdade, espíritólica ("espírita" chiquista), namorava um rapaz que foi morar nos EUA. Ela, trabalhando sem estabilidade, estava bem animada com isso e esperava concluir o curso para ir morar com ele por lá. Ela deve estar hoje usufruindo os privilégios em morar em um país como os EUA.
A sogra banca tudo: uma outra colega está construindo toda a sua perspectiva de vida baseada em um trabalho que conseguiu por meio de sua sogra, que é dona de uma pequena empresa. Ela não assume o interesse, mas quem tem a coragem de dizer que não é?
O playboyzinho metido: um colega de faculdade metido, não muito bonito (tinha até a boca grande e muito bochechudo), mas com cerca de 1,80 de altura, com quem eu falava bem pouco era muito popular entre as mulheres. Tocava violão, fazia piadinhas grotescas na sala e fingia de "socialista". Mas aí descobri quem ele era: um playboyzinho rico, que só andava de carro - ele tinha um utilitário - e além de atrair as colegas , ainda tinha uma namorada lindíssima. Vão dizer que conquistava as mulheres por caráter?
O vovô sarado: um casal de amigos idosos de uma tia minha - não conheço o tal casal, a não ser de vista - era muito estranho. Apesar de ainda viverem juntos, estavam divorciados e moravam com uma bela jovem, linda, mas de comportamento modesto. Filha? Não. Era a nova esposa do tal idoso, que mantinha uma relação cordial com a ex-esposa do idoso, formando uma estranhíssima família.
Pedofilia legalizada: a irmã de um ex-marido de uma conhecida minha, já na adolescência, se casou com um quarentão com cara de galã e muito rico. Acho que quanto a isso, não precisa comentários.
Engenheiro no chat: uma gata da faculdade onde eu estudava, que eu estava tentando conquistar através de e-mail e que reclamou da linguagem carinhosa que eu usava nas mensagens, foi vista dias depois por mim no laboratório de informática fazendo um chat animado e deu para perceber que ela estava empolgada com o fato do cara ser engenheiro. Ela estava do lado de uma amiga e comentou alegremente sobre isso. Realmente mensagens carinhosas não são uma boa tática nos dias de hoje. Apesar de eu gostar delas.
O "plebeu" e o "nobre": uma outra conhecida minha era casada com um namorado da adolescência. Mas como ele estava com dificuldades de concluir a faculdade e ainda por cima, trabalhava com guarda de trânsito - emprego sem status - o trocou por um filho de uma família rica que foi colega dela na faculdade de Direito - sempre o Direito - um cara até legal, de personalidade modesta, culto, com quem tenho uma boa amizade. Mas dá para perceber que por mais legal que fosse, o sucesso financeiro foi crucial na escolha dele como marido.
Pretendente, o que você está fazendo? : não foram poucas as mulheres que, no início de uma conversa, descaradamente perguntaram a mim qual era a minha profissão, o que eu estava fazendo de "profissional" no momento. Como nunca trabalhei num emprego prestigiado, dá para perceber que as conversas brocharam.
E todas essas mulheres e outras "pistoleiras" devem sair no carnaval, todas alegremente cantando a famosa marchinha: "ei, você aí, me dá um dinheiro aí, me dá um dinheiro aí", pensando que isso é uma música romântica.
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